O ano de 2022 não foi nada fácil para o produtor de leite. O mercado, que ainda vinha se recuperando dos prejuízos da pandemia, teve de lidar com os impactos globais do conflito entre Rússia e Ucrânia, que se estende até os dias atuais; elevados custos de produção; alta nos preços de insumos; aumento da inflação; problemas climáticos; a maior queda de captação de leite da história (-10,3%) no primeiro trimestre; e muita oscilação nos preços pagos ao produtor.
Segundo dados da Embrapa, ao longo do segundo semestre de 2022, o produtor viu sua rentabilidade cair, com o preço do leite pago ao produtor passando de R$ 3,53 por litro, em agosto, para cerca de R$ 2,50, em dezembro.
Todo esse cenário impulsionou a saída de muitos produtores da atividade, principalmente os pequenos, e vários optaram por reduzir sua produção. Resultado disso foi o fechamento de 2022 com queda em torno de 5% na produção, totalizando 23,7 bilhões de litros, segundo projeções do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).
Mas e quais são as previsões para 2023?
O ano começa ainda com muitas mudanças e incertezas. O mundo continua acompanhando e sofrendo os impactos da guerra entre Rússia e Ucrânia, que além de afetar os preços dos fertilizantes, gera desaceleração econômica global. No Brasil, ainda aguardamos os próximos passos do novo Governo.
Especialistas do setor acreditam que a economia brasileira deverá reagir, aumentando o poder de compra da população e voltando a equilibrar a oferta e demanda no mercado.
Segundo estimativas da USDA, a produção de leite deverá aumentar 3,6%, se comparado à 2022, chegando a 24,5 bilhões de litros. Com relação ao rebanho, em 2023 a expectativa é que haja um leve aumento, de 1%, chegando a 17 milhões de cabeças de gado.
Embora não haja expectativa de redução significativa nos custos de produção, o mercado se mostra otimista com relação à safra 2022/2023 que vem se mostrando promissora e deve amenizar o valor da alimentação das vacas.
Como o produtor pode se preparar para 2023?
Não podemos garantir o que irá acontecer no mercado do leite em 2023.
O que podemos afirmar com certeza é que o mercado está ficando cada vez mais restrito.
Produtores que não investirem para melhorar a qualidade do leite, com redução da CSS (Contagem de Células Somáticas) e CPP (Contagem Padrão em Placas); que não adotarem técnicas para aumentar a produtividade e a lucratividade da fazenda; e não fizerem uma gestão eficiente vão ficar para trás e acabar saindo da atividade, como tantos outros que temos visto.
Muitos alegam que o mercado leiteiro não é rentável, dá muito trabalho, não vale a pena, e acabam desistindo. Concordo que a gestão de uma fazenda leiteira é extremamente trabalhosa, mas pode ser muito rentável também, se o produtor souber como utilizar as ferramentas ao seu favor.
E é justamente essa a proposta do Programa Rende Mais, da Prime Milk, uma consultoria personalizada e totalmente sigilosa, em que iremos diagnosticar a situação atual da sua fazenda.
Nossos técnicos analisam todas as etapas do processo de produção e, com nossa expertise de mais de 20 anos de mercado, elaboramos um plano de ação para solucionar os problemas encontrados, trazendo mais produtividade e rentabilidade para sua produção.
Não conseguimos controlar o clima, inflação, política e outras questões internas, mas é possível controlar o que acontece da porteira pra dentro da sua fazenda. E são essas mudanças internas que irão garantir a sustentabilidade do seu negócio, independentemente de dificuldades.
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