Manter a saúde do rebanho em dia é fundamental para garantir uma produção de leite com mais qualidade. Por isso, é imprescindível conhecer os problemas e doenças que podem afetar a saúde e o bem-estar dos animais. A cetose bovina, é o assunto de hoje!
Pensando sempre em proporcionar mais facilidade à vida do produtor, a Prime Milk está sempre compartilhando informações e conhecimento com você, além de buscar estratégias constantes com o objetivo de melhorar a qualidade do leite.
Sendo assim, neste artigo vamos falar sobre a Cetose Bovina, também conhecida como “doença do corpo cetônico”, “acetonemia” ou “fígado gorduroso”, para que você entenda um pouco mais sobre a doença e os seus riscos e fique atento para garantir sempre o melhor produto aos seus clientes, longe de qualquer ameaça ou complicação.
O que é a Cetose Bovina?
Essa é uma dúvida constante entre os produtores, que precisa ser esclarecida de maneira simples e direta, para que você saiba o que é, como evitá-la, como identificar a doença e, principalmente, o que fazer caso aconteça.
A Cetose Bovina pode ser definida como uma doença metabólica que afeta principalmente vacas leiteiras de alta produção. Normalmente, a doença é causada nos primeiros dias após o parto, devido ao fornecimento inadequado de energia ao animal. Ou seja, normalmente, é desencadeada por um desequilíbrio entre a necessidade de energia que o metabolismo do animal exige e a energia disponível para a vaca neste processo.
No período que antecede o parto, a demanda de energia da vaca aumenta muito devido à produção do leite e ao crescimento do feto. Também é comum que, no início da lactação, o animal perca o apetite, fazendo com que a energia consumida não supra suas necessidades metabólicas, levando o animal a mobilizar suas reservas de gorduras corporais para suprir essa necessidade.
Sendo assim, a cetose bovina pode ocorrer quando a produção desses compostos excede a capacidade de processamento do organismo, levando ao acúmulo na corrente sanguínea e prejudicando o animal, inclusive em sua eficiência reprodutiva, podendo acarretar inúmeras complicações, tanto ao animal quanto ao leite produzido.
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Principais sintomas da cetose em vacas leiteiras
Identificar a Cetose pode ser uma tarefa difícil, visto que a doença pode se apresentar na forma clínica e subclínica.
Quando apresentada na forma clínica, o animal pode ter diminuição na produção leiteira, falta de apetite, perda rápida de condição corporal, atonia ruminal, fezes secas e, em alguns casos, sinais neurológicos, como excesso de movimentação de cabeça e língua. Assim como agressividade, tremores musculares e comportamento inquieto ou apático.
Já na forma subclínica, onde não há apresentação de sintomas, ocorre o excesso de corpos cetônicos no sangue do animal e, consequentemente, no leite, o que dificulta o diagnóstico da doença.
Dessa forma, se não for dada a devida atenção para identificar a doença, podem ocorrer grandes impactos produtivos e econômicos na produção do leite, visto que a Cetose contribui para a redução da imunidade do rebanho, além de vários outros transtornos metabólicos que podem surgir a partir da doença.
Como a cetose pode afetar negativamente a produção de leite
A Cetose Bovina prejudica o rebanho leiteiro em diferentes aspectos. Devido às alterações metabólicas e fisiológicas que ocorrem no organismo do animal, a doença afeta diretamente a produção do leite, tanto na redução da quantidade de produção quanto no descarte necessário durante a lactação.
Dessa forma, fica claro que a Cetose causa grande prejuízo e impacto na produção, com custos inesperados com descartes, serviços veterinários, redução da produção de leite e, em alguns casos, até associados à morte do animal, além de deixar o rebanho exposto à baixa imunidade e contágio com outras doenças.
Logo, toda medida para tentar evitar o desenvolvimento da doença é extremamente importante, para garantir a saúde e o bem-estar do rebanho como um todo. Por isso, é importante evitar alguns comportamentos que aumentam os riscos de aderir à doença, como, por exemplo, a dieta inadequada durante o período de transição, exposição dos animais a condições estressantes, principalmente durante o pré e pós-parto. Qualquer outro problema de saúde após o parto e a falta de atenção e cuidados, principalmente em casos onde já há um histórico de cetose em lactações anteriores, exige ainda mais atenção.
Ao identificar a Cetose Bovina, todo cuidado é necessário para suprir a deficiência energética da vaca, incluindo o ajuste da dieta para atender as necessidades nutricionais durante o período e a busca por profissionais especializados no cuidado animal.
Como medir cetose em bovinos de leite
Para medir a Cetose em bovinos de leite, o ideal é que o monitoramento seja constante no rebanho, analisando o comportamento dos animais, a alimentação e outros índices importantes. Também, em situações e períodos semelhantes aos apresentados acima, recomenda-se a realização de exames regularmente, por meio do leite, sangue e urina.
O exame de urina (cetonúria) é utilizado para detectar a presença de corpos cetônicos na urina do animal, indicando a concentração de corpos cetônicos presentes.
Já o exame realizado pelo sangue (cetonemia) envolve a coleta de uma amostra de sangue, normalmente retirado da ponta do rabo do animal, e análise em laboratório para medir a concentração de corpos cetônicos, de maneira mais detalhada.
Para detectar a Cetose diretamente no leite, é comum a utilização de tiras de teste, semelhantes às usadas para outros exames no leite, para detectar a presença de corpos cetônicos. É importante ressaltar que outros métodos, principalmente o de sangue, são mais confiáveis e precisos.
De qualquer forma, o mais importante é que qualquer suspeita ou sintomas da doença é um alerta para buscar orientação e métodos para identificar a doença. Ao confirmar a Cetose Bovina, é imprescindível que a doença seja tratada adequadamente, para evitar que ocorram problemas e complicações mais graves, que podem impactar a saúde e produtividade não só do animal, mas de todo o rebanho leiteiro.
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Por fim, vale reforçar que existem inúmeras considerações importantes que podem contribuir diretamente com o sucesso da sua produção de leite, diretamente associadas à saúde do rebanho, como por exemplo:
A nutrição adequada com uma dieta balanceada e a quantidade necessária de energia, proteínas, minerais e vitaminas, visto que é um dos fatores mais importantes para a produção do leite e a saúde da vaca.
O bem-estar do rebanho, afinal, proporcionar um ambiente confortável aos animais, incluindo instalações adequadas, espaço suficiente, ventilação, áreas de descanso e outros detalhes, pode interferir diretamente na melhoria da produção do leite e saúde em geral.
Monitorar constantemente a saúde do rebanho também fará toda a diferença, auxiliando na identificação imediata de sintomas e sinais de doenças que podem afetar o rebanho, evitando o agravamento da situação e outras complicações.
Manter-se sempre atualizado, acompanhando boas práticas de manejo, inovações tecnológicas e pesquisas da área também é importante para otimizar a produção e o bem-estar do rebanho.
Esses e outros fatores são de extrema importância para quem busca melhorar a produção do leite. E, para nós da Prime Milk, toda atenção à qualidade do leite é necessária. Por isso, contamos com o cuidado e a responsabilidade de cada produtor, para atender aos padrões regulatórios e ajudar a manter a satisfação do consumidor.
A Prime Milk é sua principal aliada na busca de melhorias na qualidade do leite. Além de oferecer dicas e informações para garantir a saúde do rebanho, temos como princípio sempre alertar nossos parceiros e clientes sobre as doenças que podem afetar a qualidade da matéria-prima, como a Cetose Bovina.
Além disso, reforçamos sempre a importância de contar com uma empresa especializada em negócios do setor, para garantir as melhores negociações e os melhores resultados na intermediação de compra e venda de produtos lácteos.
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